
Quando a “Operação Carne Fraca” foi divulgada pela imprensa, um fato inusitado aconteceu e chamou a atenção de muitos usuários. Logo abaixo da notícia da má qualidade das carnes vendidas no país, uma marca da empresa denunciada aparecia em um anúncio focando na qualidade e preço do produto, o que gerou uma situação extremamente desagradável.
E esse é somente um dos exemplos que muitas vezes não são facilmente controlados pelos profissionais de marketing e acabam criando circunstâncias constrangedoras.
Para entender melhor esse assunto, foi criada a pesquisa “How Brands Annoy Fans”, ou “Como as marcas irritam os clientes/fãs”, desenvolvida pela The CMO Council, nos Estados Unidos e Reino Unido.
Segundo ela, 37% dos consumidores mudam a sua percepção sobre a marca quando vão tomar uma decisão de compra. Além disso, 11% boicotam ou não compram mais da empresa. E, ainda, 9% deles reclamam e pedem justificativas, principalmente por meio das redes sociais.
Para 88% dos 2 mil entrevistados, disseram que experiências negativas com anúncios fazem com que eles repensem os conceitos sobre a marca ou reconsiderem fazer algum tipo de negócio com a empresa.
Quando perguntados sobre como viam os anúncios, as pessoas responderam:
- 19,2% consideraram ofensivos ou intrusivos,
- 18,4% acharam discriminatórios ou detestáveis,
- 11,7% listaram como irritantes,
- 11,6% julgaram como racistas.
Para ter acesso à pesquisa completa, basta entrar no site e fazer o seu cadastro: https://www.cmocouncil.org/authority-leadership/reports/326/download